domingo, 16 de fevereiro de 2014

FALANDO DE CARNAVAL


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http://www.suapesquisa.com/carnaval/historia_escolas_samba.htm   



                       História do carnaval do Rio de Janeiro

 Introdução

Durante todo o período colonial as diversões que aconteciam na cidade do Rio de Janeiro durante o carnaval não diferiam daqueles presentes em outros centros urbanos brasileiros.
Toda uma série de brincadeiras reunidas sob o termo Entrudo podiam ser encontradas nas ruas e nas casas senhoriais da cidade. No final do século XVIII, essas diversões consistiam basicamente no lançamento mútuo de limões de cheiro (dentro das casas senhoriais) ou qualquer outro tipo de líquidos ou pós (nas ruas).
Após a Independência do Brasil, a elite carioca decide se afastar do passado lusitano e incrementar a aproximação com as novas potências capitalistas. A cidade e a cultura parisienses serão os parâmetros a guiar as modas e modos a serem importados.

Os bailes

O carnaval da capital francesa será um dos elementos de influência, fazendo com que a folia do Rio de Janeiro rapidamente apresente bailes mascarados aos moldes parisienses.
Inicialmente promovidos ou incentivados pelas Sociedades Dançantes que existiam na cidade (como a Constante Polka, por exemplo) esses bailes acabariam por ser suplantados pelos bailes públicos, como o famoso baile do Teatro São Januário promovido por Clara Delmastro, em 1846.

Os passeios

O grande sucesso dos bailes acabaria por incentivar outras formas de diversão, como os passeios ou promenades aos moldes do então já quase extinto carnaval romano. A idéia de se deslocar para os bailes em carruagens abertas seduzia a burguesia, que via, aí, uma oportunidade de exibir suas ricas fantasias ao povo e "civilizar" o carnaval de feição 'entruda'.
O povo carioca assistia deslumbrado a esses cortejos sem, entretanto, se furtar a saudar com seus limões de cheiro os elegantes mascarados. A tensão decorrente desse embate carnavalesco faria com que a elite procurasse organizar cada vez mais seus passeios através da reunião de uma grande número de carruagens e da presença ostensiva de policiamento incorporado aos desfiles.

As sociedades carnavalescas

Aos poucos essas promenades acabariam por adquirir uma certa independência em relação aos bailes até que, em 1855, um grupo de cidadãos notáveis organizaria aquele que ficou conhecido como o primeiro passeio de uma sociedade carnavalesca por uma cidade brasileira: o desfile do Congresso das Sumidades Carnavalescas.
O sucesso desse evento abriria as portas para o surgimento de dezenas de sociedades carnavalescas que, em poucos anos, já disputariam entre si o exíguo espaço do centro da cidade durante os dias de carnaval.

O carnaval das ruas

Entretanto, o fabuloso carnaval proposto pela burguesia não reinaria sozinho nas ruas do Rio de Janeiro. Paralelamente ao movimento de implantação de uma festa civilizada, outras diversões tomavam forma na cidade. O entrudo, com sua alegria desorganizada e espontânea não era a única diversão carnavalesca popular. Muitos grupos negros de Congadas (ou Congos) e Cucumbis aproveitavam-se da relativa liberalidade reinante para conseguir autorização policial para se apresentarem. Além disso, outros grupos, reunindo a população carente de negros libertos e pequenos comerciantes portugueses (mais tarde conhecidos como Zé Pereiras), sentiram-se incentivados a passear pelas rua.

O carnaval carioca

A mistura desses diferentes grupos acabaria por forçar uma espécie de diálogo entre eles. Em pouco tempo as influências mútuas se fazem notar através da adoção pelo carnaval popular, das fantasias e da organização características da folia burguesa. As sociedades carnavalescas por sua vez, passaram a incorporar boa parte dos ritmos e sonoridades típicos das brincadeiras populares.
O resultado de tudo isso é que as ruas do Rio de Janeiro veriam surgir toda uma variedade de grupos, representando todos os tipos de interinfluências possíveis. É essa multiplicidade de formas carnavalescas, essa liberdade organizacional dos grupos que faria surgir uma identidade própria ao carnaval carioca. Uma identidade forjada nas ruas, entre diálogos e tensões.

O carnaval popular

Essa forma de classificação perduraria até os anos 1930, quando o prefeito/interventor do Rio de Janeiro, Pedro Ernesto, oficializaria a festa carioca. A partir daí, os concursos promovidos pelos jornais, os textos jornalísticos publicados na imprensa e as obras dos primeiros folcloristas acabariam por separar as brincadeiras populares em categorias estanques, cada qual com uma história e um formato próprios, tais como blocos, ranchos, cordões, Zé Pereiras, corso e sociedades. Coroando esse movimento é publicado, em 1958 o livro História do carnaval carioca, da pesquisadora Eneida de Moraes que estabelece o texto fundador da folia carioca, e, por extensão, brasileira.

As escolas de samba

                         

No final dos anos 1920 o Brasil buscava criar uma identidade capaz de diferenciá-lo dentro da nova ordem mundial estabelecida após a Primeira Grande Guerra. O conceito de negritude se destacava mundialmente valorizando as produções culturais negras como a Arte africana e o jazz. A festa carnavalesca e o novo ritmo de base negra recém surgido, o samba, seriam as bases para a formulação de um sentido de brasilidade. A valorização do samba e da negritude acabariam aumentando o interesse da intelectualidade nos novos "grupos de samba" que surgiam nos morros cariocas. Esse grupos passaria a se apresentar "no asfalto", ou seja, longe dos guetos dos morros, sendo chamados de escolas de samba.
Tratados, inicialmente, como uma espécie de curiosidade "folclórica", esses grupos foram, pouco a pouco, cativando a sociedade carioca com seu ritmo marcado, com a sonoridade inesperada de suas cabrochas e com os temas populares de suas letras.
Mantidas por décadas como elementos secundário da folia carnavalesca carioca, as escolas de samba adquiririam grande proeminência a partir da década de 1950, com a incorporação da classe média aos desfiles, conseqüência da aproximação entre as escolas e intelectuais de esquerda. A partir daí elas galgariam os degraus do sucesso até se tornarem o grande evento carnavalesco nacional.

O carnaval carioca contemporâneo

                                

O Carnaval de rua dos blocos e bandas
A partir das duas semanas anteriores ao carnaval, as ruas do Rio de Janeiro, são tomadas por um grande número de blocos e bandas que carregam dezenas de milhares de foliões e fazem da cidade um grande baile popular sem cordas e aberto a quem quiser chegar.
O carnaval dos bailes e clubes
Durante o carnaval diversos bailes são realizados nos clubes da cidade, alguns mais voltados para a classe alta, outros para as classes mais baixas. A prefeitura da cidade também realiza bailes populares, abertos ao público em determinadas áreas tradicionais da cidade, como a Cinelândia e em bairros do subúrbio como Madureira. Também é famoso o baile do Gala Gay, na terça-feira de carnaval, voltada para a comunidade GLS.
Os ensaios das Escolas de Samba
Apesar de iniciado "oficialmente" na sexta-feira gorda, o carnaval de rua carioca começa já em novembro quando as escolas de samba da cidade passam a realizar os chamados "ensaios técnicos" no Sambódromo. Verdadeiros desfiles onde o canto, a evolução e o ritmo são os elementos principais, esses eventos vêm atraindo a população da cidade e arredores que enche as arquibancadas, torce e canta com suas escolas. Uma verdadeira festa popular que captura cada vez mais o interesse dos turistas desejosos de assistir e participar de um carnaval essencialmente popular.


Estação Primeira de Mangueira

 

O Morro da Mangueira, localizado na zona norte do Rio de Janeiro, é uma das referências mais significativas na história do samba e no conjunto de elementos que compõem a própria identidade carioca. Sua escola de samba é fruto da união dos diversos blocos que formavam a comunidade.
A fundação, em 28 de abril de 1928, se deu por iniciativa de um grupo de notáveis compositores que, liderados por Cartola, cantaram o sentimento de todo o morro. Além de Cartola, Carlos Cachaça e Saturnino (pai de D. Neuma) entre outros fundaram a Estação Primeira de Mangueira para trazer alegria a todo o povo brasileiro.
Surgia assim, a nação mangueirense. Vestida de verde e rosa fez mais vivo o carnaval do Rio de Janeiro. Não só pelas cores, mas ainda pela maneira de desfilar, pela pulsação da bateria e poesia de seus compositores. Mais do que tudo, pela magia de sua gente.Enfim, como diz Hermínio Bello de Carvalho e o portelense Paulinho da Viola, a Mangueira é tão grande, que nem cabe explicação...
Hoje em dia a Mangueira é um enorme complexo social, abrigando inúmeros projetos e ensinando a dezenas de crianças, artes, esporte e, principalmente, cidadania. É reconhecida internacionalmente por todos os grandes líderes mundiais que, quando vêm ao Brasil, se encantam e se emocionam ao ver a garra de seus componentes.

A FESTANÇA BRASILEIRA CAI NO SAMBA DA MANGUEIRA
                                                              DADOS DO DESFILE
Data, Local e Ordem de Desfile

Grupo Especial (LIESA)
4ª Escola de 02/03/14, Domingo
Passarela do Samba
Autor(es) do Enre
Oswaldo Martins
Carnavalesco(s)
Rosa Magalhães
Presidente
Francisco Manoel de Carvalho (Chiquinho da Mangueira)
1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Squel e Raphael
2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Débora e Matheus
Coreógrafo da Comissão de Frente
Carlinhos de Jeses
Bateria
Mestre Aílton André Nunes
samba de enredo
Autor(es)
Lequinho, Júnior Fionda, Paulinho Carvalho e Igor Leal
Puxador(es)
José Luiz Couto Pereira da Silva (Luizito)


Vem ouvir a voz do povo a cantar
Ao longe todo mundo me conhece
O meu samba é uma prece
Desço o morro pra mostrar
A festa Mangueira, começou
Conta a história que Cabral
Chegou de Portugal e o índio então dançou
De norte a sul a alegria se espalhava
Vila Rica se enfeitava, pro congado coroar
Ôôô ... lá em São Salvador
Vou lavar a escadaria na fé do nosso senhor
Faço um pedido a rainha Iemanjá
Ilumine a passarela pra minha escola passar

Pegue seu par, dance quadrilha
Simbora pro meu sertão
Vem pular fogueira viva São João!!!
Com sanfona e zabumba
Tem forró a noite inteira
No arraiá da Estação Primeira


Sou brasileiro, vou festejar
Meu palco é a rua e a luz o luar
No coração da floresta magia que encanta
"Garanto" que vai "caprichar"
Chegando a terra da garoa um arco-íris despertou
Orgulho, respeito, igualdade
Tremula a bandeira da diversidade
Um novo tempo nascerá, explode em cores pelo ar
É carnaval estou aqui de novo lá vem meu povo a desfilar
Na "super campeã" da maior festa da cultura popular

Oba, oba, eu quero ver quem vai
Cair na folia sambar com a Mangueira
É bom se segurar, levanta poeira
É verde e rosa a festança brasileira

Ordem dos desfiles de Carnaval 2014 no Rio de Janeiro

Grupo de Acesso:

 Sexta-Feira (28/02/2014)
  1. Em Cima da Hora
    Horário do desfile: às 21:00 h
  2. União de Jacarepaguá
    Horário do desfile: entre 22:00 h
  3. Acadêmicos da Rocinha
    Horário do desfile: entre 23:00 h
  4. Renascer de Jacarepaguá
    Horário do desfile: entre 00:00 h
  5. União Do Parque Curicica
    Horário do desfile: entre 01:00 h
  6. Porto da Pedra
    Horário do desfile: entre 02:00 h
  7. Paraízo do Tuiuti
    Horário do desfile: entre 03:00 h
  8. Inocentes de Belford Roxo
    Horário do desfile: entre 04:00 h
  9. Império Serrano
    Horário do desfile: entre 05:00 h

Sábado (01/03/2014)
  1. Tradição
    Horário do desfile: às 21:00 h
  2. Alegria da Zona Sul
    Horário do desfile: entre 22:00 h
  3. União Parque Curicica
    Horário do desfile: entre 23:00 h
  4. Caprichosos de Pilares
    Horário do desfile: entre 00:00 h
  5. Unidos do Viradouro
    Horário do desfile: entre 01:00 h
  6. Estácio de Sá
    Horário do desfile: entre 02:00 h
  7. Unidos de Santa Cruz
    Horário do desfile: entre 03:00 h
  8. Unidos de Padre Miguel
    Horário do desfile: entre 04:00 h
  9. Cubango
    Horário do desfile: entre 05:00 h

Grupo Especial: 

Domingo (02/03/2014)
  1. Império da Tijuca
    Horário do desfile: às 21:00 à 22:15 h
  2. Acadêmicos do Grande Rio
    Horário do desfile: entre 22:05 à 22:20 h
  3. São Clemente
    Horário do desfile: entre 23:10 à 23:45 h
  4. Mangueira
    Horário do desfile: entre 000:15 à 01:05 h
  5. Acadêmicos do Salgueiro
    Horário do desfile: entre 01:20 à 02:30 h
  6. Beija-flor
    Horário do desfile: entre 02:25 à 03:50 h

Segunda (03/03/2014)
  1. Mocidade Independente
    Horário do desfile: às 21:00 à 22:15 h
  2. União da Ilha do Governador
    Horário do desfile: entre 22:05 e 22:20 h
  3. Vila Isabel
    Horário do desfile: entre 23:10 e 23:45 h
  4. Portela
    Horário do desfile: entre 000:15 e 01:05 h
  5. Imperetriz Leopoldinense
    Horário do desfile: entre 01:20 e 02:30 h
  6. Unidos da Tijuca
    Horário do desfile: entre 02:25 e 03:50 h